Devi Puja, Compromisso e Dedicação

Paithan (India)

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Devi Puja, Compromisso e Dedicação, Paithan, Índia, 11.01.1987

Vocês devem ter sentido as vibrações deste lugar, elas são tremendas. E nós virmos aqui… depois de tantos anos é realmente muito surpreendente. Este lugar tem uma grande conexão Comigo, porque Meus antepassados ​​governaram neste lugar… e esta era a capital dos Shalivahanas. É chamado de “Pratishthan”, mas depois eles o tornaram mais fácil como “Paithan”. Eles foram os governantes daqui por milhares de anos… e eles foram os que iniciaram essa dinastia Shalivahan. Na verdade, eles se autodenominavam “Satvahan”, significa “sete vahanas”. Eles representavam os sete vahanas dos sete chakras. É surpreendente como isso é tão Sahaja. Depois disso, houve um grande poeta que vocês conhecem, Gyaneshwara. Ele veio aqui e nasceu muito perto deste lugar. Ele esteve aqui por bastante tempo.

E havia um sujeito que era um indivíduo muito supraconsciente, que O desafiou, seu nome era Changdev. Então ele disse: “O que Você tem com Você para mostrar que tem Deus com Você?” E havia um búfalo com Ele, um búfalo, que ficava apenas andando na estrada, e Gyaneshwara fez aquele búfalo recitar os Veda mantras. E este Changdev tentou mostrar alguns truques. E Gyaneshwara com Seus irmãos e irmã… estavam sentados em um muro quebrado… e Ele fez o muro se mover com todos eles no ar. E então Changdev compreendeu… que este é um tipo de Encarnação na Terra. Além disso, há um outro grande poeta chamado Eknath, que escreveu muitas canções folclóricas, como Namadeva, descrevendo a Sahaja Yoga. Portanto, este lugar tinha algum tipo de foco atrativo de vibrações… para todos esses grandes santos virem e se estabelecerem aqui. Eles escavaram muitas coisas antigas neste lugar… e o sari que é dado à Deusa aqui é feito neste lugar, chamado de paithani. Isso começou na época de Shalivahana e essa arte ainda está lá.

Esse é o único sari em que eles usam ouro verdadeiro… como fio, ouro verdadeiro, apenas para a Deusa. Assim, este lugar ainda está vibrando muito. Está fora do caminho para as pessoas virem, graças a Deus, então ainda são mantidas suas próprias vibrações e sua bondade e pureza. E todos vocês são pessoas muito afortunadas neste grupo, por terem vindo a este lugar… e terem visitado isto. Conforme vocês circularem, vocês verão que há um lindo jardim ao lado. O rio Godavari é chamado de Ganga, o Ganges do Sul. Ele começa em Nasik, onde vocês estiveram antes e depois vieram para cá… e uma grande barragem foi construída para o abastecimento de água em toda parte, que vocês podem ver no seu caminho. Há um belo jardim próximo. E o templo de Eknath fica logo atrás daqui, então todos nós podemos ir e dar uma olhada nele também. Eu estou feliz que vocês foram e viram as Cavernas de Ajanta.

Isso deveria mostrar-lhes como as pessoas eram dedicadas… para construir tudo aquilo em dez séculos. Eles não tinham visto Buddha de forma alguma. Buddha nunca veio ao sul da Índia. Apenas acreditando em Buddha, que trabalho eles fizeram, que sacrifícios. Como eles construíram aquilo? Eles tiveram de passar por momentos muito difíceis, porque não havia água, não havia comunicação, nada. E eles usaram as pedras, vocês devem ter visto lá, de diferentes cores e matizes, que são criadas pela Mãe Terra. E quando você as quebra, dentro dessas pedras semelhantes a ovos, você obtém belas pedras semipreciosas. Eles as dissolvem em algum tipo de solvente nativo e… usam isso para pintura e é desse modo que as pinturas estão sobrevivendo até hoje. Você não consegue enxergar sem luzes, então como eles devem ter pintado aquilo naquela época?

Que tipo de olhos eles deviam ter? A dedicação deles deu-lhes esse poder de modo que eles puderam construir aquilo. E eles levaram adiante por dez séculos esse trabalho. Se a Sahaja Yoga puder ser levada adiante por dez séculos, este mundo será um lugar diferente. Assim, temos de aprender que nós temos de nos dedicar. Nós devemos nos dedicar totalmente. Nós não estamos aqui para ganhar tudo da Sahaja Yoga. Por exemplo, no começo, as pessoas têm problemas com suas famílias, então elas pensam que Deus deveria resolver o problema, porque elas vieram para a Sahaja Yoga para fazer um favor para a Sahaja Yoga agora, então Deus deve resolver os problemas delas. Elas têm problemas com seus empregos, Deus deve resolver seus problemas. Se elas têm problemas com seus parentes, Deus deve resolver o problema.

Esse é um tipo de trabalho dado a Deus, porque elas aderiram “com muita bondade” à Sahaja Yoga. Então, depois disso, Deus deve lhes dar dinheiro, Ele deve provê-las em tudo e deve cuidar delas, sem nenhum compromisso delas, de forma alguma, não há nenhum compromisso, ninguém tem nenhum compromisso com a Sahaja Yoga. Mas Deus está comprometido e Deus tem de resolver isso. Então elas começam, algumas pessoas tolamente começam a usar a Sahaja Yoga… para outros fins, como ganhar dinheiro ou ganhar poder… ou nome ou fama ou dominação ou qualquer coisa. Esses são os degraus que vão para baixo, não para cima. E então, uma vez que vocês desçam, vocês não percebem… se vocês estão indo para cima ou para baixo. Assim, na dedicação, a pessoa deve ver: “O que eu dediquei à Sahaja Yoga?” “O tempo todo, eu tenho problemas. O tempo todo eu digo:” “’Não posso fazer isso por causa disso, não posso fazer aquilo por causa disso’,” “’esse é o problema, isso eu gostaria de fazer, isso eu gostaria de fazer’.” O tempo todo existe um “eu, eu, eu e eu”.

“Mas o que eu dediquei? Que tempo eu dediquei à Sahaja Yoga?” “Quanto dinheiro eu dei para a Sahaja Yoga?” Absolutamente nada. As pessoas nem mesmo tiram férias para a Sahaja Yoga. Elas não podem fazer nada por ela. Aquelas pessoas não somente tiraram férias, mas permanentemente foram e se estabeleceram naquele lugar, naquele lugar longínquo, sem nenhum maquinário, sem nada. Elas fizeram toda aquela pintura e toda a escavação… e tudo aquilo, o que vocês chamam, todo o trabalho… de um volume imenso que é impossível nesses tempos modernos. Ninguém pode recriar algo assim, com o maquinário de vocês, com tudo, porque as pessoas não têm dedicação. Então, para a Sahaja Yoga, nós temos de nos colocar em um ponto: “O que eu fiz?

O que eu sacrifiquei pela Sahaja Yoga? Nada.” “É apenas para meu próprio filho ou talvez para minha esposa ou para mim mesmo…” “ou para o meu trabalho ou para algo.” Qual é o nosso compromisso? E sem compromisso a pureza não pode surgir. Vocês subirão e descerão como um ioiô. Nós estamos comprometidos com a Sahaja Yoga. Se houver até mesmo cinco pessoas… que realmente estejam totalmente comprometidas com a Sahaja Yoga, ela pode ser construída dessa maneira. Mas o problema é que todos compartilham uns com os outros… esse tipo de comportamento não compromissado. E isso é algo que não é bom.

Comprometido significa que mesmo que tenhamos de dar nossa vida, nós devemos fazê-lo; mesmo se tivermos de abandonar tudo, nós devemos fazê-lo. Mas todas as outras considerações devem ser contempladas lá: tudo deve dar certo; tudo deve ser alegria o tempo todo; vocês devem conseguir seus empregos; vocês devem conseguir suas esposas; vocês devem obter tudo, crianças, devidamente feito. Tudo deve ser feito pela Sahaja Yoga. E quando esse compromisso começar, Eu tenho certeza de que a Sahaja Yoga se expandirá da forma esperada. Até a falsidade, quando as pessoas estão comprometidas, como vocês veem em todas as outras religiões, em toda religião, eles fizeram isso, e o quanto que isso se expandiu. É claro, a Sahaja Yoga são bênçãos, é abençoada, ela os abençoa o tempo todo. Ela lhes dá uma corda muito longa para enforcá-los também às vezes. Precisamos saber que é uma bênção desse tipo também. Portanto, precisamos estar muito, muito alertas, que Deus nos escolheu para um trabalho tão especial… e nós temos de estar totalmente comprometidos com a Sahaja Yoga. Todos aqueles que são sábios aceitarão isso e entenderão… que a vida só vale a pena para isso, caso contrário, ela é inútil, é imprestável, ela não tem nenhum sentido.

E isto tem de vir primeiro dos líderes e depois dos outros: compromisso total com a Sahaja Yoga. Isso não significa que vocês tenham de abandonar qualquer coisa. Para o Meu bem, vocês não têm de fazer nada, mas sim para seu próprio bem, para seu próprio aprimoramento, vocês têm de fazer isso. Eu espero que da próxima vez quando vocês vierem para a Índia, vocês virão melhor preparados para os compromissos. Não é só dinheiro, não é só… a fala de vocês sobre isso, o relato de vocês sobre isso, os escritos sobre isso, mas é através do seu próprio ser que isso deve acontecer. Todos vocês devem se tornar a fonte de energia… que Eu desejo emitir no mundo inteiro, essa luz que irá iluminar. Nenhuma quantidade de artificialidade irá realizar isso, mas sim a autenticidade completa dentro de vocês. Vejam esses santos, eles não tinham ninguém, eles não tinham a Mãe… para ajudá-los. A vida de Gyaneshwara, se vocês lerem, vocês ficarão chocados. Ele não tinha nem mesmo sapatos para andar.

Ele foi tratado tão mal, porque Seu pai era um sanyasi e era casado, então eles disseram: “Estes são os filhos de um sanyasi”. Eles não tinham o que comer e tinham de caminhar descalços por vários quilômetros. Eles não tinham nenhuma bênção da Mãe sobre eles. Apesar disso, eles se mantiveram fieis à Sahaja Yoga, eles se mantiveram fieis às suas bênçãos de ser um só com Deus, porque eles alcançaram esse estado. Agora, tudo isso é para o bem de vocês, para sua benevolência, de modo que vocês obtenham todas as bênçãos. Mas isso não significa… que vocês devem estagnar, que vocês não devam progredir. Temos de progredir cada vez mais alto. Temos de decidir sobre o compromisso: “Estou comprometido com a Sahaja Yoga”. Isto é o que vocês têm de ser: comprometidos.

Que Deus abençoe a todos.