Shri Mahakali Puja, a Cultura del Espirito

Blutenburg Castle, Munich (Germany)

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Mahakali Puja Munchen, Alemanha, 16.10.1997

Falaram para Mim que temos um lugar muito bonito para este puja… e Eu fiquei impressionada ao ver como… tudo está dando certo tão belamente para todos vocês.

Todos vocês são pessoas muito afortunadas, Eu devo dizer. Além disso, esse lugar foi chamado de “forte das flores”… e agora ele é chamado de “forte de sangue”, “forte sangrento”. Mas Eu acho que com todas essas flores, ele deveria se tornar o “forte das flores” novamente. É um lugar muito, muito bonito para o qual vocês vieram. As vibrações são também muito boas aqui. Eu sempre fico Me perguntando por que a Alemanha foi chamada de Alemanha. “Germ (gérmen)”, “germ (gérmen)” significa “germinação”. Qualquer gérmen de qualquer coisa significa “germinação daquilo”. “Germinate” significa “germinar”. A germinação da Sahaja Yoga, como Eu lhes disse muitas vezes antes, uma vez assumida pelos alemães, estará alcançando seu ápice, seu ponto mais elevado.

Nós tivemos muitos altos e baixos, não importa. É um lugar difícil… e agora nós começamos realmente a germinação de uma forma apropriada. Ontem, Eu vi que o céu inteiro estava cheio de cor e luz. Como vocês sabem, as vibrações têm luz. É uma luz muito vibrante, uma luz muito pequena, cada partícula de vibração tem e você pode ver isso. Mas quando há muitas, então elas podem ser capturadas por suas câmeras. Mas ontem, Eu acho que as nuvens ficaram vibradas. E é uma coisa muito grandiosa ter as nuvens vibradas. Se as nuvens estiverem vibradas, a chuva ficará vibrada. Se a chuva estiver vibrada, a terra ficará vibrada.

Todas as plantações que devem germinar… ficarão vibradas também, então quando isso entra no corpo dos seres humanos, eles também obterão as vibrações. A melhor forma agora é vibrar as nuvens, Eu acho, se você tem de ter muito mais pessoas para a Sahaja Yoga. Esta é a ideia que veio em Minha mente noite passada: por que não vibrar todas as nuvens? Essa é a melhor forma. Além disso, as vibrações são minúsculas, com um ponto entrando em um meio círculo, normalmente. Esse meio círculo então combina para formar o “Aum”, às vezes, às vezes forma uma corrente, às vezes se junta para formar cruzes. Mas a coisa básica sobre elas é que elas podem pensar, e pensam muito rápido, muito mais rápido do que os seres humanos podem pensar. E elas são extremamente coletivas, extremamente coletivas. Então elas se movem juntas, pensando da mesma maneira, compreendendo da mesma maneira, de uma maneira absoluta e trabalham a coisa toda… de uma maneira silenciosa muito bela… que você não consegue nem mesmo perceber. Agora, a elevação da Kundalini, como vocês fizeram, deve ser um mistério para todos vocês: como vocês podem… com suas mãos elevar a Kundalini?

E vocês devem ficar pensando: “Este deve ser algum tipo de poder especial…” “que a Mãe nos concedeu, em que nós podemos colocar nossas mãos…” “para a Kundalini de alguém, Ela se eleva, depois para em um lugar…” “onde há problema e depois novamente Ela se eleva.” Agora, isso não é nenhum mistério para vocês. Vocês obtiveram agora dentro de vocês o poder. Por exemplo, você pode mover a água, você pode mover a matéria, você pode mover todas estas coisas. Os animais não podem fazer isso… e mesmo que eles possam fazer um pouco aqui e ali, eles não podem transformar isso para o uso deles. Por exemplo, vocês veem o belo bronze aqui, vocês veem esta bela prata lá, há um pequeno ganesha sentado lá. Todas essas coisas foram transformadas… a partir de algo que está morto, o qual os animais não podem fazer. Assim como vocês se tornaram o mestre do trabalho vivo, agora, vocês são os mestres do trabalho vivo agora, não do morto. Assim, a força viva, você pode manejar e moldá-la… e usá-la para seu próprio propósito. Mas a coisa mais surpreendente é que você não está… nem mesmo consciente disso, de que você o está fazendo.

Como quando você está fazendo, digamos, um pequeno elefante assim, você está consciente e você sabe que você está fazendo algo grandioso. E você falará: “Oh, eu fiz tal e tal coisa,” “um lugar tão agradável eu fiz.” Você estará consciente disso, porque você tem ego. Mas quando você está dando a Realização às pessoas, você não está consciente, porque você não tem nenhum ego. E o que você diz: “Mãe, Ela não está se elevando,” “Ela só está bloqueada no Vishuddhi, isso não está dando certo.” Você começa a falar na terceira pessoa, você não diz: “eu posso fazer isso” ou “eu fiz isso”, “isso deu certo.” Somente quando dá certo, Eu vejo suas faces e sei que está feito. Portanto, você não está nem mesmo ciente disso, você não está nem mesmo consciente disso e não há nenhum ego sobre isso. Você não aceita nenhum crédito por isso, você apenas se sente feliz. Como muitas pessoas que vieram para workshop de vocês: “Oh, isso foi tão maravilhoso, Mãe.”

O que foi maravilhoso foi você. Foi você quem estava fazendo todo o trabalho. Você estava realizando isso, mas você não se sente dessa maneira. A razão é que você está agora trabalhando de uma forma… que nós chamamos de “akarma”. Akarma é quando você faz algo, mas não sente que está fazendo algo. Quando você não está consciente disso, isso é akarma. Quando você essa fazendo algo e acha que você está fazendo… esse trabalho, aquele trabalho, essa atividade, então isso é um karma. Mas agora o karma se tornou um akarma, não que você não esteja fazendo nada. Você está fazendo muitas coisas, mas você não sente que o está fazendo, porque agora você tem estado fazendo akarma… e todo trabalho vivo é akarma. Como a Mãe Terra, Ela germina as sementes, Ela não está consciente disso.

Da mesma maneira, vocês estão elevando a Kundalini, vocês não estão conscientes disso. E quando não está consciente disso, você não quer nem mesmo pensar: “Como isso está acontecento? Olhem para mim, um ser humano…” “elevando uma mão deste jeito, certamente a Kundalini se eleva,” “eu A vejo saindo da cabeça. Isso acontece, eu vejo isso, é um fato.” “Então como é que isso está acontecendo?” “Qual é o processo? Qual é o procedimento?” “Como isso funcionou?” “Eu cometi algum erro?” Você nunca pensa assim: “Eu fiz de uma forma errada?

“, você não pensa. “Senhor”, você só começa, “eleve a Kundalini”. você não se preocupa em descobrir: “Eu dei um bandhan em mim mesmo ou não?” “Eu vi no homem como estão suas vibrações?” Não, você apenas vai em frente, eleva suas mãos, sim. Você está muito consciente de uma única coisa: que você é uma alma realizada e que você pode eleva a Kundalini. Ontem Eu vi muitos Sahaja Yogis chegando. Eu disse: “Agora venham, deem-lhes a Realização.” Apenas ficaram em pé lá, fizeram isso, fizeram aquilo, acabou-se. Você nem mesmo pensa que você fez um trabalho vivo tão maravilhoso, que você elevou a Kundalini deles.

Não somente isso, mas isso transformará as pessoas. Isso dará a elas uma nova vida. Haverá algumas pessoas especiais, como vocês são. Vocês não estão nem mesmo conscientes de que vocês são pessoas especiais. O ego desapareceu. Então, agora, você não pensa que está fazendo algo, você pensa: “É a Mãe que está fazendo tudo.” Mesmo depois que eles dão grandes palestras, eles dizem: “Mãe, eu nunca falava, eu não sabia o que era uma palestra.” “E agora, eu me tornei um grande palestrante, é a Senhora,” “A Senhora é quem está fazendo isso.” Esse sentimento surge, porque não resta mais nenhum ego. Agora, se você observar, na água, se você colocar uma gota, ela se torna um oceano, sem dúvida.

Mas ela não está consciente de que ela se tornou o oceano, ela se move com o oceano. Mas supondo que você veja um peixe. Um peixe é livre. Se ele quiser, ele pode se mover por esse caminho, por aquele caminho, ele pode pular, pode beber a água, ele pode fazer o que ele quiser. Mas a gota não pode, a gota tem de ser parte integrante do todo. Assim, esse era o estágio intermediário quando vocês eram animais. Os animais estavam sob Paasha, sob o bandhan de Deus. Então eles ficavam fazendo exatamente o que devia ser feito. Então vocês se tornaram seres humanos, onde vocês tinham… a completa liberdade de usar isso como vocês quisessem. Se vocês querem ir para o céu, vão para o céu.

Se vocês querem ir para o inferno, vocês podem ir para o inferno. Está tudo aberto para vocês. Mas agora, depois de se tornarem almas realizadas, vocês se tornaram pessoas completamente livres. Mas nessa liberdade, você Me sente presente lá. Agora, o que é isso? Eu estou tentando amarrá-los com alguma coisa? Ou estou lhes dando algumas correntes? Ou Eu os estou guiando? Ou estou o tempo todo como uma pessoa com uma arma atrás de você? “Faça isso, senão isso vai acontecer.”

Isso não é assim. Então o que é essa coisa nova que está acontecendo aos Sahaja Yogis? Isso deve ser compreendido totalmente. A coisa nova é assim, como um peixe que vai em qualquer lugar, faz tudo, mas não tem nenhum discernimento, não sabe qual caminho seguir, o que fazer, às vezes é capturado em uma, em uma rede de um pescador. Ele pode ser devorado por um outro peixe grande. Ele pode ser destruído a qualquer momento. Ele pode simplesmente rastejar na praia e morrer. Portanto, o peixe não tem nenhum discernimento. Mas ele tem algum conhecimento inato para se salvar dos perigos. Agora, vocês não têm nenhum conhecimento inato sobre isso, sobre como se salvar dos perigos, como se salvar dos problemas.

Nenhum conhecimento inato assim, de que você é cauteloso, você não deve andar nesse caminho, não deve ir desse jeito, não deve dar vibrações a alguém, você não deve tratar alguém. Não, isso não está presente. De forma inata, você não tem esse conhecimento… de que nós devemos tentar nos salvar, nós devemos ir pelo lado direito, não pelo lado esquerdo, isso seria não auspicioso, não tanto. Você ainda sempre faz coisas corretas. Seja qual for o momento que escolha, será o momento auspicioso correto. Você não tem de consultar livros sobre isso. Por exemplo, uma vez isso aconteceu em Lonavala, nós tivemos um puja… e ele devia ser às 10:00hs, como foi aqui. Eu não fui por causa de Meu banho, por um longo período de tempo… e eles ficaram muito aborrecidos: “Mãe, qual é o problema?” Eu disse: “Está tudo bem, vamos em frente e ver”, estavam falando aqui, ali, ali, ali. Então Eu fui tomar Meu banho por volta das 11:00hs.

Quando Eu voltei, era 12:00hs, o sol tinha ido para o outro lado. Então eles disseram… Eles estava um pouco aborrecidos, Eu disse: “Agora, tragam o panchar”, aquilo onde estava escrito todos os períodos da lua. Então até as 11:00hs, houve amavasya. Amavasya é o dia em que não há nenhuma lua no céu. Então Eu não posso tomar Meu banho na amavasya… e você não pode ter o puja também, então Eu tive de esperar. Eles ficaram impressionados, disseram: “Nós tínhamos consultado o panchar.” Eu disse: “Qual?” E eles viram, ficaram surpresos: “Como é que…” “a Mãe pôde falar sobre amavasya”, e isso e aquilo. Porque o discernimento, o conhecimento do discernimento… está formado dentro de você. Então seja o que for que você faça, seja qual for a forma com a qual você realize isso, está formado dentro de você.

Vocs sabe como fazer isso. Por exemplo, para um ser humano, se você espetá-lo com um alfinete, imediatamente sua mão se levantará. Quem falou para ele fazer isso? Quem o ensinou a fazer isso? Não, está formado em sua consciência… que uma vez que você seja espetado, imediatamente sua mão sairá, automaticamente com uma ação reflexa. Assim, a ação reflexa para a auspiciosidade, a ação reflexa para sua salvação, a ação reflexa para tudo está formada dentro de você. E uma vez que você se torne um Sahaja Yogi, imediatamente você começará… a se dar bandhan, você começará a dar bandhan aos outros. Você não tem de pensar sobre isso, é uma ação reflexa, você fará, seja o que for que você faça será auspicioso. Seja o que for que você faça, será belo. Seja o que for que você pergunte, será belo.

Como este lugar que vocês conseguiram… e as pessoas ficaram impressionadas, como conseguimos isto? Mas no começo, você tem de se desenvolver, você tem de amadurecer. A menos e até que você seja maduro, você não terá esse discernimento. Como quando nós estávamos tentando conseguir um espaço em Londres, Eu fui com alguns Sahaja Yogis procurar o espaço. Agora, eles estavam gostando de todos os tipos de lugares estranhos. Eu disse: “As vibrações são tão ruins, essas pessoas não estão sentindo…” “nenhuma vibração ou nada.” Eu nem mesmo entrava no lugar. Eu dizia: “Não, não, não, não, este não é bom.” Eles disseram: “Não, este tem caráter, isso tem aquilo.” Eu disse: “Esse caráter, tudo isso não conta para Mim.”

Então eles disseram: “Mas Mãe, como vamos conseguir um bom lugar?” Eu disse: “Nós conseguiremos. E vocês…” Eu estava viajando de avião, no avião, Eu abri uma revista… e lá Eu encontrei Shudy Camp. Quando Eu voltei, Eu disse: “Agora, este é o lugar para nós,” “vamos dar uma olhada.” E lá estava ele, e nós achamos um lugar tão belo. Portanto, nós devemos permitir que as coisas aconteçam, ter paciência, as coisas darão certo automaticamente, porque agora o cosmos inteiro está conosco. Todo o discernimento do cosmos está conosco. As vibrações que pensam estão presentes. As vibrações que guiam estão conosco. As vibrações que organizam estão conosco.

Deixem-nas nos organizarem. Nós estamos fazendo o jogo delas, através do qual… nós não estamos limitados, mas nós somos ajudados. Por exemplo, supondo que você tenha um bebê, você tem de cuidar do bebê. Mas se há alguém, ela diz: “Tudo bem, deixe-me cuidar de seu bebê.” Ela diz: “Tudo bem.” Então você vai dormir. Há alguém que diz: “Tudo bem, não se preocupe, eu arrumarei…” “uma cama boa para você.” Então ele diz: “Tudo bem.” Então eles fazem uma cama boa para ele. Então você dorme lá, há alguém para cobrir você, você fica tranquilamente coberto.

Então eles dizem: “Tudo bem, você tem de agora…” “ir tomar banho. Veja, o banho está pronto, venha,” “tome seu banho.” Então você quer fazer o seu puja, “tudo bem,” “há um bom lugar para você, venha,” “tenha este lugar agradável.” Você quer ter um ashram? “Tudo bem, há um bom lugar disponível para você, tenha-o.” Assim, não é que você está limitado por elas. Esse é o ponto que Eu estou tentando formar. Mas você é convidado, você é tratado com grande respeito… e consideração e todo mundo está a seu serviço. Você diz: “Mãe, venha em minha cabeça”, Eu irei em sua cabeça. Você diz: “Venha em meu coração”, Eu irei em seu coração.

Você diz: “Venha em minhas mãos”, Eu irei em suas mãos. Portanto, o cosmos inteiro está a seu servico, como se você estivesse no palco agora, fazendo o trabalho para Mim. Agora, pensar que você está sob limitação é uma coisa errada. Não há nenhuma limitação, pelo contrário, as pessoas que são ganas, que são anjos, que são divindades, estão ansiosas para fazer… tudo que for possível para agradá-lo, para mantê-lo feliz. Se você disser: “Agora, a Kundalini tem de se elevar”, tudo bem, todos Eles estarão lá para ajudá-lo. Qualquer coisa que você queira pode ser feito, mas antes de tudo, o que você precisa é maturidade. E para a maturidade, a pessoa tem de compreender… que há uma cultura do Espírito. Assim como temos culturas humanas, nós temos a cultura do Espírito, que deve ser assimilada. A cultura do Espírito deve ser assimilada. Se você for de acordo com a cultura do Espírito, então você não pode ter problemas, e a coisa mais importante na cultura do Espírito… é que você deve se respeitar, porque você é um yogi.

A segunda coisa é que você deve respeitar outro yogi, porque eles são yogis. Como Eu lhes contei antes em Ganapatipule, havia um alfaiate, Namadeva, que era um santo… e ele foi ver um outro santo que era apenas um ceramista. E o ceramista estava misturando o barro com água com seus pés, ele estava trabalhando lá quando Namadeva foi e o viu. Ele o viu e e o que ele diz é: “Nirgunachya bheti alo sagunashi”, significa: “Eu vim para ver aqui o sem forma, as vibrações, o Chaitanya.” O sem forma, nirgun. “Eu vim para ver um nirgun,” “encontra o nirguna, mas aqui ele está em sagun (forma).” “Vocé é aquele que está na forma desse chaitanya.” Que elogio, apenas imagine um Sahaja Yogi dizendo para um outro: “Oh Deus, eu apenas vim aqui para ver o nirguna, o nirakara,” “e quem eu encontro aqui é o saguna, está na forma,” “na forma, em você, não vejo nada além de Chaitanya.” Esse é o, esse é o respeito… de um outro Yogi ou compreensão. Namadeva era um alfaiate comum e não era um brâmane, então ele não era tratado muito bem pelos outros brâmanes, e ele teve de ir a Punjab, ou foi dito que ele foi chamada para Punjab, e ele foi a Punjab onde Guru Nanaka o viu.

E Guru Nanak disse: “Um grande santo veio a nós.” Então Ele o manteve com ele e disse: “É melhor você aprender Punjabi,” “porque aqui as pessoas não entendem Marathi,” “então aprenda Punjabi e faça seus poemas em Punjabi.” E ele começou a fazer poemas em Punjabi. Agora, Eu ganhei o Gatha de Namadeva, é grande assim o livro dele. Metade dele está todo em Punjabi… e então os poemas que ele fez são tão belos, eles são cantados no Guru Granth Sahib que eles têm no templo. Vocês sabem, em todos esses grandes templos de… gurudwaras dos Sikhis, eles têm o Guru Granth Sahib. Lá, Namadeva está ocupando pelo menos… um décimo do Guru Granth Sahib e há também Jannabai, uma outra empregada doméstica que estava trabalhando com Namadeva, os poemas dela também estão lá. Assim, como eles eram respeitados uns pelos outros… e modo como eles compreenderam um ao outro era algo tão grandioso. Mas agora, é exatamente o contrário. As pessoas que são falsas, que são do tipo de errado de pessoas, que estão ganhando dinheiro… a partir de Deus, que estão enganando as pessoas, que estão trazendo… toda a raiva e também toda a negatividade para este mundo, para destruir este mundo, são respeitadas pelas pessoas comuns.

Mas os Sahaja Yogis devem respeitar um outro Sahaja Yogi, enquanto ele for um Sahaja Yogi. Enquanto ele for um Sahaja Yogi, ele deve ser respeitado… e compreendido, é muito importante. Essa é a cultura do Espírito, nisso, nós respeitamos todos os que são espiritualmente mais elevados. Por exemplo, falando de Deus, nós não podemos dizer coisas que não são apropriadas. Por exemplo, não podemos dizer que Deus é maldoso, não podemos dizer. Nós somos santos. Nós temos de ser muito respeitosos com Deus. Qualquer lugar que meio que esteja representando Deus… também deve ser respeitado. Tudo que é divino deve ser respeitado, porque essa é a cultura do Espírito. Ele respeita… tudo que é divino, tudo que é auspicioso, tudo que é belo.

Na cultura, nós não vemos coisas superficiais. Nessa cultura, nós não nos entregamos a nada porque é caro… ou que tem tamanha pompa e exibição ou publicidade. O que nós vemos nessa cultura é até que ponto ela é doadora de alegria. Mesmo uma noz de bétele, se alguém Me der com amor, Eu a manterei Comigo. E mesmo se você Me der diamantes sem amor, Eu não darei nenhum valor para eles. Eles se perderão ou serão destruídos, inúteis. Portanto o amor que você coloca em tudo faz de você um Sahaja Yogi. Como vocês falam uns com os outros, como vocês lidam uns com os outros, como vocês cuidam uns dos outros. Como vocês se comunicam seu amor de uma forma pura. Digamos, um Sahaja Yogi deve pensar: “Oh, eu devo levar este presente para outros Sahaja Yogis.”

“Eu estou indo lá, então encontrarei esse Sahaja Yogi,” “ele estará lá e estará lá e…”, exatamente como seus irmãos. “Ah, depois de um tempo tão longo, eu me encontrarei com ele,” “e será uma coisa tão boa me encontrar com ele…” “e falar com ele e me divertir com ele…” “e às vezes também fazer brincadeiras com ele e…” “ter uma boa diversão com ele.” Mas a cultura toda é de amor. E se você não tem esse senso de amor, se você é uma pessoa seca ou uma pessoa rabugenta… ou uma pessoa infeliz, então lembre-se: você não é um Sahaja Yogi. Um Sahaja Yogi tem de ser uma personalidade sorridente, feliz, tornando os outros felizes. Essa é a atitude principal, deve ser a principal preocupação. Da proxiva vez, Eu falarei sobre a cultura espiritual no Diwali, quando vocês estarão lá, mas esse é o começo. Eu comecei falando sobre a nova cultura que temos de aceitar. Na expressão de nosso amor, nós não devemos ficar envergonhados. Não devemos nos sentir tímidos em relação a isso de forma alguma, nós estamos expressando nosso amor e o amor deve ser expressado.

Não há nenhum mal em expressar nosso amor. Mas acontece de no começo nós nos sentirmos um pouco tímidos, somos condicionados, como expressar, as pessoas entenderão mal… e elas acharão que somos um tipo errado de pessoas. Não, nós somos pessoas especiais. Nós temos de formar o mundo inteiro, eles não vão nos formar. Nós temos de criar o mundo novo e eles têm de nos seguir, nós não iremos segui-los. Nós somos os formadores de reis e somos os formadores de rainhas… e somos os formadores de tudo. Então nós temos de realizar isso dessa maneira. Nós não temos de nos curvar às maneiras e métodos deles, mas nós temos de proteger e cuidar deles… quando eles virem a nós primeiramente, tentar tratá-los… como um pai trataria um filho, e então elevá-los, moldá-los e dar-lhes amor… e fazê-los compreender que somos pessoas… de um domínio muito, muito diferente, de um estilo diferente. Nós somos pessoas totalmente livres… e estamos sendo entretidos pelo Divino, estamos sendo cuidados pelo Divino, estamos sendo ajudados e adornados pelo Divino. Nós temos uma posição tão privilegiada, então vamos ser dessa dignidade… e dessa moralidade, de modo que nos erguemos para isso.

Como podemos fazer algo errado para ofender a nós mesmos? Nós não podemos, nós somos yogijanas e temos de ser como yogis. Que Deus abençoe todos vocês.